Meu Pitaco

Monday, April 28, 2008

Casório

Casar é legal. Deve ser muito triste virar aquelas pessoas que dizem que erraram quando casaram, que o casamento é uma prisão e todo aquele bla bla bla dos que passam dos 10 anos de casado. Prefiro ser como meu urologista que certa vez, em plena consulta, confessou amor eterno pela esposa e afirmou não ter nem vontade de olhar pra outras mulheres. Sou romântico, ué! Fazer o que?

Já tenho uma data marcada: 7 de junho de 2009. O lugar também já está escolhido, um belíssimo casarão no Alto da Boa Vista com tudo que há direito e num preço relativamente acessível. Várias outras coisas também já estão sendo definidas.

O mais legal, por incrível que pareça é justamente escolher as coisas. Desde a festa de casamento, onde vc escolhe buffet, mobília, flores, o tipo de cerimônia até a parte de já pensar como será a sua casa. Pra mim, o mais legal é saber que tudo não será só meu e sim nosso, meu e da minha noiva. Coitado do casal que não consegue sobreviver a essa época das escolhas sem brigas intermináveis. Se é assim no pré-casamento, imagina o durante!

Sabe como é quando você tem certeza absoluta que algo vai dar certo? É o que sinto toda vez que penso minha vida no futuro.

Quem quiser dar presente caro, tô aceitando desde já.

Carta Suicida

Inspirado pela minha amada noiva, produzi uma carta suicídio. Ela até fez uma fórmula que segui passo a passo. Acho que exagerei um pouco nas metáforas e a maioria das cartas suicidas são maiores, mas ficou legal.




O dia nasceu nublado mais uma vez e acabou sendo a metáfora perfeita pra minha vida. As nuvens fechando o céu são apenas a decoração perfeita pra chuva de lamentos que minha existência se tornou.

Caso alguém imagine que minhas razões pra partir são covardes ou insuficientes, trate de pensar de novo. Jamais se passou tamanho sofrimento nesse planeta. Jamais um ser humano foi tão vilipendiado. Jamais pôde se sentir mais pena de um indivíduo. Jamais se viu céu aberto nesta vida tão negligenciada.

Nos raros momentos onde um pequeno raio de sol teimou em furar o bloqueio nublado, logo mais uma tempestade veio a fim de terminar com a chance de um esboço de sorriso.

Não se trata de chamar atenção, não se trata de dar trabalho à polícia ou assustar parentes, mas de livrar-me do fardo de ter um coração a bater e uma mente a funcionar. Mente essa que sempre me mostrou a verdade inegável: a de que esse mundo de mim não precisa e dele eu não preciso.

Adeus, sem até breve.




Ainda bem que isso tudo é inventado.